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Cardiologista especialista em arritmia mostrando estetoscópio

Há estimativa que mais de 20 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de arritmia, sendo que as cardiopatias envolvidas nesse contexto são responsáveis por um elevado índice de morbimortalidade conforme dados de 2017 da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). O cardiologista especialista em arritmia possui ampla experiência no diagnóstico e tratamento das arritmias.

O cardiologista especialista em arritmia é capaz de diagnosticar e tratar o paciente com arritmia de forma eficaz, principalmente quando o diagnóstico precoce é bem feito. Dessa forma, a qualidade de vida é garantida e o prognóstico é melhor.

Vale a pena ressaltar que não existe uma especialidade regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento de arritmias cardíacas. No entanto, o cardiologista pode ter essa expertise com base na sua experiência clínica.

Para entender de forma precisa o que faz um cardiologista especialista em arritmia, veja as informações acerca do tema cedidas pelo cardiologista Dr. Henrique Grinberg.

O que é arritmia cardíaca?

A arritmia cardíaca caracteriza-se pela alteração do ritmo cardíaco. Existem diversas classificações para diferenciar uma arritmia da outra.

Basicamente, divide-se em arritmias supraventriculares ou ventriculares, contudo outras classificações mais específicas são usadas para conceituá-las o que ajuda muito no diagnóstico e no tratamento precisos feitos pelo cardiologista especialista em arritmia, sobretudo no prognóstico.

Um conceito fácil de entender, mas que gera muita confusão entre os pacientes é o da frequência cardíaca. A frequência cardíaca considerada normal varia de 60 a 100 bpm (batimentos por minuto). Frequência cardíaca maior que 100 bpm é definido como taquicardia, por outro lado, frequência cardíaca menor do que 60 define-se a bradicardia.

Muitas pessoas podem ter frequência maior que 100 bpm ou menor do que 60 bpm e não ter alteração do ritmo cardíaco, ou seja, não há arritmia. No entanto a maioria das arritmias cardíacas se apresentam com frequência cardíaca alta, o que chamamos de taquiarritmias. Em contrapartida, as arritmias que se apresentam com frequência cardíaca menor de 60 bpm, chamamos de bradiarritmias.

Quais os sintomas comuns da arritmia cardíaca?

O principal sintoma da arritmia cardíaca é a palpitação, também chamada de batedeira ou taquicardia. Caracterizar a palpitação quanto ao local em que é sentida (tórax, pescoço ou costas), início súbito ou não, sensação de falha no peito, entre outros, é importante na formulação da hipótese diagnóstica. Saber se há sintomas associados como dor no peito, tontura, desmaio ou falta de ar é relevante. Outros sintomas podem estar presentes:

  • Falta de ar repentina;
  • Sudorese;
  • Percepção do coração com batimento lento ou acelerado;
  • Desmaio (síncope);
  • Tontura ou vertigem;
  • Visão turva;
  • Náusea;
  • Cansaço.

Como o cardiologista especialista em arritmia faz o diagnóstico?

Cardiologista especialista em arritmia examina paciente

Anamnese e exame físico detalhados e alguns exames complementares são suficientes para que o cardiologista especializado em arritmia faça o diagnóstico. Algumas arritmias supraventriculares paroxísticas (intermitentes) podem ser difíceis de diagnosticar, pois, muitas vezes há reversão espontânea da arritmia antes da chegada do paciente ao pronto atendimento para a realização do eletrocardiograma (ECG).

Os pacientes sentem palpitação, desconfiam que há uma arritmia, mas até executar o ECG a arritmia se foi. Nesse contexto, há casos em que o diagnóstico é feito anos após o início do sintomas. Contudo, o arsenal diagnóstico comumente utilizado é esse:

  1. Eletrocardiograma de repouso;
  2. Holter de 24hs;
  3. Ecocardiograma;
  4. Teste Ergométrico;
  5. Exames de sangue;
  6. Loop event recorder;
  7. Estudo eletrofisiológico;
  8. Eletrocardiograma de alta resolução.

O diagnóstico das arritmias deve ser contextualizado com as doenças de base do paciente. Pacientes jovens, sem comorbidades clínicas, histórico familiar benigno e coração estruturalmente normal têm uma abordagem mais simples e o prognóstico geralmente é muito bom.

Na maioria das vezes são arritmias supraventriculares que não ameaçam a vida. Por outro lado, nos pacientes com doença cardíaca estrutural ou idosos com diversas comorbidades as arritmias são mais desafiadoras, por isso, a abordagem deve ser mais robusta. Portanto, o diagnóstico da arritmia deve ser acompanhado de uma estratificação clínico/cardiológica global, o que possibilitará um tratamento mais preciso e personalizado.

Como se faz o tratamento das arritmias?

Tratar as comorbidades e a cardiopatia de base é fundamental no sucesso do tratamento e no prognóstico dos pacientes com arritmia. Pacientes sem comorbidades clínicas e/ou cardiopatia estrutural são tratados mais facilmente.

Estilo de vida saudável, evitar bebida alcoólica em excesso, drogas e o tabaco são medidas não medicamentosas importantes. No entanto, a terapia farmacológica com medicamentos específicos é a terapia principal na maioria dos casos.

As principais classes medicamentosas no tratamento são: os betabloqueadores, os bloqueadores do canal de cálcio, os bloqueadores dos canais de sódio e os bloqueadores dos canais de potássio. Associar magnésio também pode ajudar em alguns casos de acordo com trabalhos recentes.

O tratamento invasivo com ablação por radiofrequência, é uma ferramenta utilizada em casos individualizados. Algumas arritmias como a fibrilação atrial (muito comum na população) e o flutter atrial possuem indicação de anticoagulação em casos selecionados.

Onde encontrar um cardiologista especializado em arritmia?

Em São Paulo, por exemplo, um cardiologista especialista em arritmia cardíaca é o Dr. Henrique Grinberg. O médico do Hospital Sírio Libanês atende em consultório próprio localizado na Bela Vista, na região Central de São Paulo em frente ao Hospital Sírio Libanês.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac);

Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Em casos de emergência        (11) 95960-9698