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Diversos fatores de risco são implicados com a aterosclerose, uma das principais causas do infarto. Hereditariedade, obesidade, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes e sedentarismo são os principais fatores de risco responsáveis pelo desenvolvimento da aterosclerose — placas de gordura na parede das artérias.
Entretanto, o infarto agudo do miocárdio pode ocorrer em pacientes sem nenhum desses fatores. A grande maioria das causas do infarto são relacionadas à aterosclerose, no entanto, outras causas são conhecidas como é o caso do espasmo coronariano espontâneo ou por uso de substâncias (exemplo: cocaína), da dissecção de coronária, da embolização de um coágulo, trombofilia etc.
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O que é infarto agudo do miocárdio?
Uma das causas do infarto é a redução parcial ou total do fluxo de sangue para uma área do coração gera isquemia e posteriormente necrose (infarto) celular. O fluxo de sangue é reduzido, ou totalmente interrompido, por uma obstrução da artéria coronária responsável por levar sangue a essa área do coração.
Essa obstrução, na maioria das vezes, é causada por uma placa de gordura (aterosclerose) que se rompe e em cima dela forma-se um coágulo. Essa sobreposição de placa + coágulo interrompe o fluxo de sangue pela coronária, levando ao infarto.
Causas do infarto: fatores de risco
Diversos fatores de risco estão relacionados ao desenvolvimento da aterosclerose, portanto, ao maior risco de infarto. São eles:
- Obesidade;
- Hipertensão arterial sem controle;
- Má alimentação;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Uso de cocaína;
- Diabetes Mellitus;
- Hereditariedade.
Homens após os 45 anos de idade e mulheres pós-menopausa possuem maior probabilidade de sofrer infarto, assim como mulheres que sofreram pré-eclâmpsia na gestação.
Além disso, o elevado nível de estresse diário, a depressão e outros distúrbios psiquiátricos elevam o risco de infarto do miocárdio. Por isso é importante, em especial após os 30 anos, consultar-se de forma periódica com um cardiologista.
Nessa consulta é possível identificar e tratar os fatores de risco anteriormente citados, que muitas vezes evoluem de forma assintomática. Essa, ainda é a melhor forma de reduzir o risco de o infarto ocorrer.
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Sintomas do infarto do miocárdio
O corpo humano emite alguns sinais quando algo está errado. No caso do infarto, o paciente apresenta os seguintes sintomas: dor no peito, falta de ar, tontura sudorese excessiva.
A dor no peito é o principal sintoma do infarto do miocárdio. Classicamente, é uma dor em aperto ou queimação, de início súbito, forte intensidade, acompanhada de náusea, palidez cutânea e sudorese. Pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula, abdome superior e dorso.
Em caso de dor no peito, a recomendação é procurar um pronto-socorro imediatamente para avaliação cardiológica e realização de eletrocardiograma de repouso. Cerca de 50% das pessoas que sofrem infarto do miocárdio não chegam ao Hospital, portanto, reconhecer a dor rapidamente e se encaminhar ao pronto-socorro é fundamental no prognóstico do paciente.
Além do rápido socorro, saber identificar as causas do infarto ajuda a salvar milhares de vidas anualmente.
O infarto pode levar a morte?
Sim, é a doença que mais mata no mundo. Enquanto escrevo esse texto, dezenas de pessoas morreram de infarto no Brasil. Portanto, cuidar da saúde, controlar os fatores de risco e saber identificar os sintomas do infarto, são fundamentais na prevenção dessa temível doença.
Essas são apenas algumas informações relativas às causas do infarto. É importante que o paciente tenha atendimento junto ao cardiologista, sendo essa a forma mais efetiva de combate a essa e tantas outras doenças cardiovasculares.
Fontes:
