Abaixo, você encontrará uma lista de Cuidados Clínicos exercidos pelo Dr. Henrique Grinberg.
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Cuidados clínicos
Acompanhamos pessoas com problemas cardíacos ou comorbidades clínicas de alto risco cardiovascular, priorizando a qualidade de vida e a melhora do prognóstico clínico. As consultas periódicas ou o seguimento intrahospitalar dessas pessoas são realizados com humanismo e qualidade técnica diariamente.
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Prevenção de Doenças Cardíacas – Checkup
Acreditamos bastante nas medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças. Na cardiologia, esse trabalho visando a redução do risco cardiovascular é conhecido por “checkup”. A relação médico-paciente-família construída ao longo dos anos, facilita a compreensão das recomendações médicas que terão impacto direto na redução do risco cardiovascular. Adequação dos hábitos de vida e o reconhecimento precoce dos fatores de risco cardiovascular, são determinantes na prevenção das doenças cardíacas.
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Avaliação de Atletas
Com a experiência de anos avaliando atletas da renomada Run e Fun, e de outras assessorias esportivas importantes, avaliamos o atleta sob o ponto de vista cardiovascular, priorizando segurança e dando condições para atingirem a performance ideal. Solicitamos e interpretamos o teste ergoespirométrico em conjunto com o atleta, além de outros exames importantes. A elaboração do atestado de aptidão física é realizado na primeira consulta após anamnese, exame físico e eletrocardiograma de repouso (realizado no consultório).
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Avaliação Pré Operatória para Cirurgia Não Cardíaca
Muitas cirurgias não cardíacas requerem avaliação cardiológica pré-operatória. Na maioria das vezes, na primeira consulta já é possível liberar para o procedimento proposto. Entretanto, pessoas com cardiopatia conhecida ou de alto risco de complicações cardiovasculares peri-operatórias e/ou que realizarão cirurgia com alto risco intrínseco cardiovascular (cirurgia para correção de aneurisma de aorta) são liberados após exames específicos. Quando indicado, acompanhamos essas pessoas no intraoperatório, principalmente durante a indução anestésica e na fase de internação hospitalar, oferecendo suporte clínico especializado.
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Cateterismo Cardíaco
O cateterismo cardíaco, também conhecido por cineangiocoronariografia (estudo das coronárias) é um exame que gera grande expectativa quando indicado. Dúvidas e medo são muito comuns e quando solicitado, procuramos informar o paciente e seus familiares sobre todos os aspectos relevantes que envolvem o exame. Não realizamos o procedimento, embora fazemos questão de acompanhá-lo. O acompanhamento do cateterismo visa oferecer o suporte clínico específico necessário em cada caso e decidir em conjunto com o hemodinamicista as intervenções necessárias ao longo do exame. O exame consiste na punção de uma artéria do braço ou da perna, inserção de um cateter através dessa artéria que chega até o coração, o que possibilita a visualizar as coronárias por meio da injeção do contraste iodado. Dessa forma eventuais obstruções coronárianas são identificadas. Ao término do exame, retira-se os cateteres e cuidados locais no sítio de punção são realizados. Caso não haja angioplastia, o paciente é liberado para casa no mesmo dia. A filmagem das coronárias é gravada em CD disponibilizado junto ao laudo do exame. Medidas específicas são realizadas em pessoas alérgicas a iodo, com disfunção renal ou com alto risco de evoluir com disfunção renal.
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Angioplastia
Angioplastia significa desobstrução por meio de catéter, balão e Stent da artéria obstruída por uma placa aterosclerótica (gordura) e/ou por um coágulo. Pacientes submetidos ao cateterismo que necessitam de angioplastia necessitam do acompanhamento clínico de um Cardiologista durante a internação e após a alta para seguimento ambulatorial. Não realizamos o procedimento, embora fazemos questão de acompanhá-lo. A presença do cardiologista clínico na sala de hemodinâmica é fundamental na decisão terapêutica em conjunto com o hemodinamicista. Geralmente, pacientes submetidos à angioplastia eletiva com Stent permanecem internados por 48 horas para monitorização e reconciliação medicamentosa. Repouso do membro manipulado é indispensável, assim como o uso de medicamentos antiplaquetários.
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Ponte de Safena (Revascularização do Miocárdio)
A cirurgia de “ponte de safena” como é conhecida popularmente a cirurgia de revascularização do miocárdio é a cirurgia mais conhecida na área da cardiologia. Pacientes com obstruções coronarianas graves são os candidatos a esse procedimento, principalmente quando sintomáticos ( angina ), com comprometimento da função do coração e portador de diabetes. Essa cirurgia visa revascularizar o miocárdio, ou seja, melhorar o fluxo sanguíneo, comprometido pelas obstruções, para o músculo cardíaco. A veia safena retirada do membro inferior é ainda muito utilizada, contudo a artéria torácica interna, também conhecida por “ artéria mamária” é o enxerto mais utilizado nesse tipo de cirurgia e representa o melhor enxerto, pela patência prolongada e menor risco de complicações. Por isso a artéria mamária é utilizada para revascularizar a principal artéria coronária do coração, a descendente anterior. O Cardiologista clínico é a melhor pessoa para indicar a cirurgia e é fundamental no seguimento clínico pós operatório, ao dar o suporte necessário para uma evolução satisfatória. O acompanhamento cardiológico ambulatorial é obrigatório após alta hospitalar e deve ser feito periodicamente com objetivo direcionado para a profilaxia secundária.
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Troca de Valva Aórtica Percutânea
Pacientes com Estenose Aórtica importante com indicação de intervenção, mas que não possui condições clínicas favoráveis para suportar o tratamento cirúrgico convencional de troca da valva nativa doente por uma prótese, podem se beneficiar do implante percutâneo de bioprótese aórtica, procedimento esse que traz o benefício almejado sem os riscos da cirurgia, embora não seja um exame inócuo e isento de riscos. Os pacientes com Estenose Aórtica importante geralmente são idosos, com múltiplas comorbidades e usuários de mais de 3 classes de medicamentos. Essa é a razão da importância do Cardiologista clínico conduzir as decisões mais importantes como a indicação, a contra-indicação, quando fazer e como fazer. O pós implante requer cuidados clínicos específicos e o suporte ambulatorial realizado após a alta é fundamental. Não realizamos o procedimento, embora fazemos questão de acompanhá-lo.
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Cirurgia Valvar
Pacientes com doença valvar importante que evolui com sintomas e/ou disfunção cardíaca têm indicação de intervenção e a cirurgia valvar é uma das ferramentas eficazes. Existem cirurgias valvares em que é possível preservar a valva nativa, fazendo uma plástica dos folhetos como é o caso do Prolapso da Valva Mitral. Em outros casos é possível liberar as comissuras e fazer uma “limpeza” das verrugas calcificadas da doença reumática a exemplo da estenose mitral reumatismal. Contudo, muitas cirurgias valvares trocam a valva nativa por próteses biológicas ou mecânicas, mudando a história natural da doença e iniciando uma nova fase do seguimento clínico desses pacientes. As principais disfunções valvares que requerem tratamento cirúrgico são: Estenose Aórtica, Insuficiência Aórtica, Estenose Mitral, Insuficiência Mitral, geralmente causadas por Doença Degenerativa, Febre Reumática Endocardite Infecciosa, Prolapso da Valva Mitral com Degeneração Mixomatosa, Valva Aórtica Bicúspide, reoperação por disfunção protética.
O pós operatório é sempre realizado na unidade de terapia intensiva, onde o paciente permanece em média 72 a 96 horas e após liberado para a semi intensiva ou quarto comum onde recebe os cuidados clínicos evolutivos fundamentais e fisioterapia reabilitadora. A alta hospitalar ocorre geralmente em 7 a 10 dias e o paciente deve ser seguido de perto pelo cardiologista clínico no consultório com consultas periódicas. A avaliação dentária nesses pacientes é fundamental na prevenção das doenças orovalvares sobretudo a endocardite infecciosa.
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Ablação de Arritmias / Estudo Eletrofisiológico
Uma das ferramentas diagnósticas e terapêuticas na condução das arritmias é o estudo eletrofisiológico e a ablação respectivamente. Uma das arritmias mais comuns, a fibrilação atrial pode responder positivamente à ablação por radiofrequência em situações de indicação precisa conforme as recomendações das principais associações de cardiologia. O cardiologista clínico tem um papel fundamental na indicação, na contra-indicação e no seguimento dos pacientes que serão submetidos à ablação, tanto na fase hospitalar, quanto após a alta. O seguimento ambulatorial permite reconciliar as medicações, avaliar os exames de controle pertinentes e solucionar as dúvidas que surgem ao longo do tempo. O procedimento é realizado com o paciente sedado, há a cateterização de uma veia central por onde é feito todo o procedimento. O tempo de execução é variável e após o procedimento há cuidados específicos conduzidos pelo Cardiologista clínico. Não realizamos o procedimento, embora fazemos questão de acompanhá-lo.