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O desmaio (síncope) é a perda transitória da consciência e do tônus muscular, devido à redução do fluxo de sangue para o cérebro, levando à queda súbita da própria altura. Apesar de a síncope ser mais comum com a pessoa de pé, é possível uma pessoa sincopar deitada ou sentada. Dependendo da maneira que a pessoa caiu, podem ocorrer traumatismos.
Nos episódios mais comuns de desmaio (síncope), o tempo de inconsciência é relativamente curto. Em média, bastam alguns segundos para a recuperação da consciência e retomada dos sentidos, sem nem se lembrar direito do que ocorreu.
Na maioria dos casos, a causa da síncope não é grave, no entanto, trata-se de um alerta do corpo indicando que algo está errado. Sendo assim, a avaliação médica é fundamental logo após o episódio de desmaio, ou síncope, para entender o que motivou o episódio.
Geralmente, desmaio (síncope) acontece de maneira súbita, sendo precedida por alguns sintomas manifestados pelo baixo fluxo de sangue para o cérebro. São eles:
O diagnóstico do desmaio (síncope) é relativamente simples. Contudo, a definição da causa da síncope é que pode ser desafiadora e isso é fundamental para a boa prática médica e segurança do paciente.
Nesse momento, é importante que o paciente compartilhe todas as informações possíveis sobre a sua história, medicamentos em uso, doenças existentes, o local onde a síncope aconteceu, o que ele fazia antes de desmaiar e quais sintomas teve antes da perda da consciência. Se possível, acompanhantes que tenham presenciado o momento do desmaio podem contribuir com dados complementares.
Essas informações ajudarão o médico a compreender o contexto no qual o desmaio ou quadro de síncope ocorreu como, por exemplo, se a pessoa fez exercícios físicos intensos, ou se estava em um local abafado, por exemplo.
Após história e exame físico detalhado, o médico deverá realizar exames para obter um diagnóstico mais completo. Além da ausculta cardíaca, da palpação dos pulsos e da medida da pressão arterial, o exame físico neurológico é fundamental no diagnóstico diferencial de casos de desmaios (síncopes).
O eletrocardiograma é o exame complementar mais importante na avaliação do paciente com síncope, pois, as causas mais graves de episódios de desmaios são de origem cardíaca. O ecocardiograma, a tomografia do crânio, os exames de sangue, o eletroencefalograma e o teste de inclinação, são exames frequentemente solicitados caso a caso.
O tratamento da síncope (desmaio) é determinado com base na sua causa. Por exemplo: se uma pessoa desmaia devido a uma crise de ansiedade, o tratamento deverá ser direcionado para a síncope neuromediada, ou seja, educação sobre a benignidade do quadro, evitar os eventos precipitantes (tratamento da ansiedade), reconhecimento dos sintomas premonitórios e orientação quanto às manobras para abortar o episódio.
Por outro lado, se o desmaio/síncope ocorreu devido a uma arritmia cardíaca, o tratamento deve ser direcionado para a causa, logo, medicamentos antiarrítmicos, ablação por radiofrequência, marca-passo, etc, são necessários.
O tipo de tratamento para casos de desmaio (síncope) só pode ser definido por um médico especializado e geralmente o cardiologista é o responsável pela condução do caso, já que as causas mais graves são cardiológicas. Portanto, quanto antes o diagnóstico for realizado, melhor para o sucesso do tratamento.
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